agosto 14, 2011

Era um pai comum

Neste dia dos pais, que não deixa de ser especial para mim, mesmo que pela ausência ao invés da presença, faço questão de retomar este blog, abandonado há algum tempo já pela falta de tempo (e inspiração), para prestar uma homenagem a um homem comum como milhares de outros, mas que pelo menos pra mim foi e sempre será o mais especial de todos.

É fato que minha relação com essa figura um tanto autoritária e "chata" chamada de PAI acabou por se tornar meio turbulenta. Mas quando ele se foi, tive a real dimensão de sua importância na minha vida, e a partir de sua perda percebi o quanto me importava tão pouco seus defeitos...

Pai
Era um homem comum...
Mas quando suas mãos fortes
Me erguiam sobre sua cabeça,
Eu,
Seis meses de vida,
Me sentia nas mãos do próprio Deus!

Era um homem comum
Mas quando suas mãos afetuosas
Afagavam os meus cabelos,
Eu,
Dez anos de vida,
Me sentia seu filho...

Ah!... Como era comum este homem!...
Mas quando me beijavas o rosto,
Eu,
Vinte anos de vida,
Me sentia amado!...

Sim, era certamente um homem comum...
E, desde menino eu via,
Desconcertado,
(Que não eras nem deus, nem herói)
Tuas fraquezas e defeitos,

E numa manha de domingo como hoje...
Silenciosamente se foi,
Eu,
Vinte e quatro anos de vida,
Sentado ao seu lado,
Me despedi calado...pensando...

Pai, te amo!!!



Um comentário:

Bruna disse...

Ficou lindo o texto vida!
Ele merce tudo o que vc falou, a homenagem e a boa lembrança que vc sempre vai guardar com vc =]
E pai nunca é comum, é sempre especial! =]]

Bruna :*

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